Detran-PR participa de operação contra empresas envolvidas em fraude veicular 05/08/2025 - 14:27

O Departamento de Trânsito do Paraná (Detran-PR) presta apoio técnico à operação deflagrada nesta terça-feira, 05 de agosto, pela Polícia Civil do Paraná (PCPR). O órgão de segurança cumpriu 14 mandados de busca e apreensão em 11 empresas emplacadoras de veículos nas cidades de Curitiba, Piraquara, Colombo, Campina Grande do Sul, Pinhais, Fazenda Rio Grande e Guaratuba, no Paraná, e São Paulo e Santo André, no Estado de São Paulo.

A ação visou coletar informações sobre a participação de proprietários, sócios e funcionários no esquema criminoso que favorece e estimula a atuação de grupos especializados em furto, roubo e revenda de veículos adulterados.

A contribuição do Detran-PR concentrou-se na verificação da regularidade cadastral das emplacadoras e no cruzamento de dados relativos à emissão de placas padrão Mercosul, uma fase importante para o cumprimento das ordens judiciais.

Já durante a operação, o Detran-PR apreendeu placas veiculares devido a irregularidades administrativas, enquanto os policiais civis apreenderam documentos e equipamentos eletrônicos, como celulares e computadores, que serão analisados a fim de colher elementos de prova para a continuidade das apurações.

Para o Presidente do Detran-PR, Santin Roveda, a operação ocorreu conforme planejado e busca, unicamente, lisura nos processos. “O Detran tem como foco a transparência para que os motoristas tenham a segurança de que estão agindo conforme as leis. Então, por isso o nosso trabalho em conjunto com a Polícia Civil, para que a gente combata qualquer tipo de crime e tenha clareza e segurança no Estado no Paraná”, destacou.

A investigação teve início em agosto de 2024, quando veículos apreendidos com sinais identificadores adulterados passaram a ser analisados pela PCPR. A perícia técnica revelou que diversos desses automóveis e motocicletas eram produtos de furto ou roubo e estavam com placas clonadas.

Durante as investigações, os policiais civis rastrearam a origem de 21 placas padrão Mercosul aplicadas nos veículos ilícitos. Elas estavam ligadas a 11 empresas emplacadoras responsáveis pela estampagem, sendo que oito delas pertenciam a uma mesma família.

“Com base nestas informações, passamos a avaliar a possibilidade da existência de uma organização criminosa voltada para a prática de adulteração de sinal identificador de veículo automotor”, explicou a delegada da PCPR, Anna Karyne Turbay. A PCPR segue em investigação.